O conceito de ESG se destaca como um dos principais critérios para avaliar o desempenho das empresas. Esses três pilares, ambiental, social e de governança, se tornaram cada vez mais relevantes para o mercado financeiro, impactando diretamente os investidores, acionistas e consumidores.
Dados do último estudo International Business Report (IBR), da Grant Thornton, mostram que 39% das companhias brasileiras já estão desenvolvendo um plano estratégico com abordagem ESG. A pesquisa relatou que do total de empresas brasileiras analisadas, quase metade (47%) apontou o pilar ambiental como prioritário em suas agendas.
“Com a utilização de metodologias e sistemas adequados, é possível estabelecer as métricas e indicadores de desempenho, que favorecem o trabalho dos envolvidos, para elaboração de relatórios e prestação de contas, reforçando a confiabilidade e transparência das informações”, pontua Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Para Jennifer Chen, CEO da JC Capital e especialista em captação de investimentos, a integração de critérios na estratégia empresarial não apenas atende às demandas crescentes da sociedade por responsabilidade, mas também pode gerar impactos positivos nos resultados financeiros das empresam incentivando a competitividade no mercado.
“Empresas que praticam ESG geralmente são mais valorizadas pelos investidores. Isso ocorre porque essas práticas são percebidas como indicadores de gestão sólida, mitigação de riscos e responsabilidade social”, esclarece a especialista.
O termo ESG e a exigência de incorporação de critérios ESG na análise de ativos só apareceram pela primeira vez em 2006 no Principles for Responsible Investment (PRI) da United Nations. “Isso demonstra que faz apenas 18 anos que o mercado financeiro se movimenta pró ativamente para criar metodologias e abordagens de análise ESG”, conclui Vininha F. Carvalho.
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