Márcio da Farmácia acusa Taka de forjar atentado em Diadema

O candidato a prefeito de Diadema pelo Podemos, Marcio da Farmácia, disse que o prefeiturável do MDB, Taka Yamauchi, forjou o atentado que ele disse ter sofrido na manhã de sexta-feira, em frente à feira do Parque Real.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Marcio chamou de “farsa” o ato denunciado por Taka e afirmou que o adversário joga com a “desonestidade moral”. Assista o vídeo 

“Esse candidato disse que sofreu atentado por tiro de arma. Esse candidato, nos seus vídeos, não fala que foi por arma de fogo, mas seus vídeos deixam a entender que são. Eu sou contra qualquer tipo de atentado, com ovo, tomate ou bolinha de gel. Mas agir desse jeito querendo induzir a opinião pública para angariar votos? É subestimar a inteligência da população de Diadema”, declarou Marcio.

Taka alegou que tinha sido alvo de tiro, que um deles acertou de raspão seu braço esquerdo e que ouviu som de rajadas e uma mira a laser durante um discurso no carro de som em frente à feira do Parque Real. Antes mesmo de ir para delegacia registrar o BO, ele gravou vídeo dizendo que tinha sofrido atentado com tiro e que haviam disparado pesadamente contra ele. Esse material foi enviado para vários jornais antes mesmo da comunicação à polícia.

Marcio da Farmácia afirmou que Taka tentou manipular a opinião pública, partindo para campanha do vale-tudo. “Esse candidato quer subestimar a inteligência da população de Diadema e demonstra que, em sua campanha, vale tudo. (Taka), se você não conhece Diadema, aqui não vale tudo”, adicionou.

No vídeo, Marcio apresenta o print de uma mensagem da mãe dos meninos que estavam brincando com armas de bolinhas de gel em frente à feira na hora da atividade política de Taka. “Uma das crianças era autista. E mãe disse que elas estavam brincando com essas arminhas de gel”, citou o candidato.

“Em São Paulo e Diadema, acontece mania muito ruim de brincar com arma parecidas com paint ball, que disparam bolinhas de gel. Virou febre. Eu sou contra esse tipo de brincadeira, mas o candidato não pode induzir e querer angariar votos dessa maneira”, comentou Marcio.