Até a semana passada eu nunca ouvira falar de Daniel Silveira, talvez mais um peripatético dos 513 Deputados da Câmara Federal.
De repente o assunto mais comentado nas redes sociais e na imprensa televisiva, escrita, falada e midiática.
Talvez um novo Messias se observarmos o texto de João 1.11 “[…] os seus o rejeitaram” até porque 364 dos 513 Deputados e legítimos representantes do povo votaram pela manutenção e legalidade da prisão.
Outro ponto pitoresco com o Messias foi o julgamento. Jesus foi apresentado a Pôncio Pilatos (Chefe do STF Romano) que lavou as mãos deixando a cargo de Caifás (Sumo Sacerdote judeu e autoridade terrena sobre Jesus) e este, por sua vez, deixou o povo decidir e o povo escolheu como inocente, Barrabás.
O STF e o juiz da Custódia (Pôncio Pilatos) deixaram para o Sumo Sacerdote (Mesa Diretora) decidir e este deixou que o povo (Câmara dos Deputados) decidisse.
Como disse outrora: nenhum órgão de defesa dos direitos humanos ou a OAB se manifestaram motivo pelo qual continuo entendendo que o STF acertou nessa prisão.
Alguém dizia num programa esportivo transmitido na data de ontem: “quando chega a Copa do Mundo todo brasileiro vira técnico de futebol com opiniões sobre convocação e escalação”.
Cooptando o pensamento do jornalista todo caso notório de “crime” (Maníaco do Parque, Lindenberg, Família Nardoni, Caso da Rua Cuba, Operação Ubirajara, entre outros) suscita nas pessoas o juridiquês dos guetos, da imprensa e da “vox popoli”.
Pelo caminhar da carruagem logo logo o Ilustre Deputado Daniel Silveira terá sua causa analisada pelo Tribunal Penal Internacional tendo em vista que aqui no Brasil todas as instâncias o condenaram!
Carlos Alberto da Silva é Teólogo, Mestre em Ciências da Religião e estudante de Pós Graduação em Direito Penal Militar.
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