A tecnicidade jurídica se debruçou sobre o caso tentando desvendar se fora: feminicídio, homicídio, vingança política, “queima de arquivo” ou “retaliação”, mas passados 03 anos (14/03/2018) nada disso importa mais; e por quê?
O resultado final pretendido pelos algozes de Marielle foi atingido, a mulher negra que lutava pelos direitos LGBTI, pelos direitos humanos e políticas públicas voltadas às mulheres da favela foi silenciada ???…… contudo se esqueceram de que um legado de uma batalhadora, obstinada, vencedora e intrépida não se destrói com disparos de arma de fogo. O discurso de Marielle não se calou ?????, mas vive e ecoa mais alto do que nunca.
Nada nem ninguém neste mundo pode calar a voz de uma mulher negra que luta por direitos que, desde 13 de maio de 1888 (Libertação dos Escravos) não chegaram para o gozo de negros e negras.
Que Marielle continue viva em nossos corações para que, mesmo diante das ameaças de um governo beligerante, possamos gritar cada vez mais alto por direitos e igualdades num país de desigualdades.
Parafraseando o filósofo americano Ralph Waldo Emerson: “aquilo que você faz grita tão alto que eu não consigo escutar o que você fala”. Que todas as vezes que tentarem nos silenciar, possamos agir para que nossas atitudes gritem mais alto do que nossas vozes.
Assim era Marielle e assim seremos nós!!
Por Tenente Carlos Alberto
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