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Cidades Diadema

Taka volta atrás e diz que não vai revogar a Taxa do Lixo

Eleito com a promessa de acabar com o tributo, prefeito de Diadema agora afirma que cobrança é constitucional e que ele não pode renunciar receita

24/01/2025 10h37 Atualizada há 3 semanas
Por: Portal ABC News Fonte: Elias Lubaque
Deputado Paulinho da Força e Taka Yamauchi, prefeito de Diadema que comete estelionato eleitoral ao prometer e não cumprir.
Deputado Paulinho da Força e Taka Yamauchi, prefeito de Diadema que comete estelionato eleitoral ao prometer e não cumprir.

O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), enterrou sua principal promessa de campanha: revogar a Taxa do Lixo. Durante agenda com o deputado federal Paulinho da Força, do Solidariedade, Taka foi questionado se cumpriria o que havia dito durante toda a eleição, de acabar com o imposto, e avisou que a Taxa do Lixo seguirá ativa na cidade, com cobrança no carnê do IPTU.

“A gente sabe que a Taxa do Lixo é uma condição que está ligada à Constituição. Revogar é renunciar impostos”, declarou Taka, após reunião com Paulinho da Força, realizada na tarde desta quinta-feira, no gabinete da Prefeitura.

A fala contrasta - e muito - com os discursos de Taka na pré-campanha e na campanha eleitoral. Já em 2023, Taka liderou movimento pedindo a revogação do tributo. Naquele ano, passou a valer medida implementada pelo governo de José de Filippi Júnior (PT) para vincular a Taxa do Lixo ao consumo de água.

Taka andava pela cidade, junto de seus aliados, com camiseta cobrando o fim da Taxa do Lixo. Em série de vídeos postados em suas redes sociais, Taka dizia que o tributo era injusto e que, se fosse eleito, iria revogar a cobrança.

Criada na cidade nos anos 1990, a Taxa do Lixo foi vinculada à conta de água até novembro do ano passado, quando o ex-prefeito Filippi decidiu retomar a cobrança original, no IPTU, alegando que a Sabesp, que deveria cuidar da base de clientes que receberiam o tributo, não fazia gestão adequada dos dados, provocando distorções nos valores.

A cobrança do tributo está ligada ao Marco Legal do Saneamento, legislação sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2020, que prevê que os municípios tenham mecanismos de arrecadação dos valores que gastam com a coleta e destinação final de resíduos sólidos.

5 comentários
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Silvana Há 2 semanas Diadema Nada ver, ele falou q ia tirar da conta e ia mandar boleto, carne, isso é da competência do Estado e não município!!!
ErickHá 3 semanas Diadema/spO que está em discussão não é se é constitucional, mas em se fazer afirmações e promessas eleitoreiras! O mais do mesmo, para mim seu prazo de validade terminou!
RicardoHá 3 semanas Diadema Que distorção, que jornalzinho funreca. Pelo amor de Deus não distorcer as informações, porque a ilegalidade não foi na existência da taxa, mas na forma como era cobrado, não sou partidário, só não gosto de dese formação!!!! Esse jornal é partidário????? É parcial????? Desculpe minha manifestação mas a mídia precisa ser fiel as informações e recuperar a credibilidade perdida por causa de fak news.
Luciana deoliveira ribeiroHá 3 semanas DiademaNão tem palavras
Meire Há 3 semanas DiademaLamentável.... Falta de compromisso com a população.... como não ficar indignada
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