Empreender no Brasil é, muitas vezes, um ato de coragem. Quem tem uma empresa sabe bem: é imposto pra tudo, taxa pra cada detalhe, papelada sem fim e mudanças nas regras que ninguém te avisa.
E aí vem a sensação de que “o governo só quer te arrancar dinheiro”. E eu entendo esse sentimento. Atendo dezenas de empresários por semana e escuto sempre a mesma frase:
“Se eu soubesse disso antes, teria economizado uma fortuna.”
A verdade é que existem formas legais de pagar menos imposto, sim. Mas elas não chegam até o empresário porque ninguém explica — ou porque a correria do dia a dia não deixa espaço para parar e olhar com mais atenção.
Você já ouviu falar, por exemplo, que alguns produtos têm alíquota zero de PIS e COFINS? E que existem empresas que recolhem ICMS com substituição tributária e estão pagando imposto duplicado por falta de orientação?
Teve um cliente nosso que vende produtos de limpeza e estava pagando PIS e COFINS cheio há anos — mesmo os produtos sendo monofásicos. Resultado? Corrigimos o enquadramento e economizamos quase R$ 30 mil por ano. Só ajustando o código do produto e a tributação.
Isso não é “jeitinho”. Isso é conhecimento técnico aplicado de forma correta.
O problema é que muita gente só vê a contabilidade como “a empresa que manda os impostos” e não como uma assessoria que pode melhorar a saúde da sua empresa.
E se eu puder deixar um conselho aqui, é este:
Converse com sua contabilidade. Pergunte se tem algo que pode ser ajustado. Pergunte se seus produtos estão com os códigos corretos. Se a classificação fiscal está atualizada. Se há algum benefício tributário aplicável ao seu ramo.
A carga é pesada, sim. Mas com o parceiro certo, ela pode ficar bem mais leve.
Yuri Braga
Contabilidade MB
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