A equipe UFABC Rocket Design, formado por alunos do curso de Engenharia Aéreo Espacial da Universidade Federal do ABC, receberam nesta quarta-feira (18) os cumprimentos da Câmara de São Bernardo do Campo pela conquista inédita da 18ª edição do IREC (International Rocket Engineering Competition), uma das maiores competições de engenharia de foguetes do mundo. De autoria da vereadora Ana Nice (PT), a Monção de Congratulação contou com o voto de 26 parlamentares.
Para o professor César Monzu Freire, responsável por coordenar o curso na Universidade, a homenagem é um reconhecimento do trabalho realizado. “É uma honra muito grande. É um reconhecimento que todas as esferas envolvidas merecem ter. Não é uma vitória separada num contexto histórico. É uma construção que vem acontecendo. A Universidade é super jovem e está se desenvolvendo. O curso é o primeiro do país, então ele está desbravando várias frentes. De fato, é uma vitória inédita para o país. Nunca nenhuma outra equipe havia ganhado este tipo de campeonato. Isto trás muito orgulho, não só para a Universidade e para o curso, mas para todo o município, que é onde está abrigado”, declarou o coordenador.
Já a professora do curso, Heloise Assis Fazzolari, mais do que a valorização é preciso investir no setor. “Precisamos de investimentos e precisamos sermos acreditados. A ciência brasileira é excelente. Temos produções cientificas de excelência e reconhecidas mundialmente. E esse tipo de competição e vitória dá visão para o que a gente tem feito em termos de ciência e tecnologia no país. Ainda falta muita ajuda e muito investimento. O setor aéreo espacial é uma setor caro e que exige investimento. Precisamos de recursos e infraestrutura. Mas apesar de termos as dificuldades, temos feito um trabalho de excelência”, ressaltou a docente, enfatizando que com investimento o potencial é maior.
Segundo Freire, a vitória alcançada mostra a capacidade que o Brasil tem em desenvolver tecnologias. “Quando a gente compra a tecnologia, a gente não detém a tecnologia. Você usa o objeto que foi comprado e ainda é refém de quem fornece aquilo pra você. E esse tipo de resultado que foi obtido agora, mostra que temos a capacidade de desenvolver. Isso trás a soberania nacional. No sentido de ser dependente tecnológico de outros parceiros. É uma caminhada que o Brasil tem no sentido de mostrar a sua soberania em vários aspectos. No aspecto científico e no aspecto tecnológico. Principalmente no setor aéreo espacial que é fundamental para a soberania nacional”, completou.
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